segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
one year later
ps: a pedido de muitas famílias... ok, altruísmo PODE ser um defeito...
domingo, 28 de dezembro de 2008
Teoria da conspiração (ou não)
Este autor afirma ainda que o conhecimento destas descobertas, foi perdida posteriormente, porque os burocratas do tribunal Imperial temiam que os custos das viagens iriam arruinar a economia chinesa. De acordo com Menzies, quando Zhu Di morreu em 1424, o novo imperador Hongxi proibiu novas expedições, e escondeu ou destruiu os registos anteriores das viagens, para desencorajar novos aventureiros.
Mas em que se baseia a sua teoria? Quais esses factos que considera irrefutáveis?
A resposta está na interpretação de evidências a partir de naufrágios, mapas antigos chineses e europeus, em traduções de inscrições, na eratura chinesa que sobreviveu, evidências de DNA, e as contas escrito por navegadores, como Ferdinand Magellan. A hipótese também inclui alegações que supostamente inexplicáveis estruturas como a Torre de Newport e os Bimini Road foram construídas pelos homens de Zheng He.
Mas, autores que defendem o contrário, como Dr. Manuel Silva, argumentam que a defesa de que os chineses construíram a Torre Octogonal de Newport e que gravaram também as inscrições originais na face da Pedra de Dighton, defendidos por Menzies não podem ser correctos porque não existem nenhumas torres octogonais na China e na face da Pedra de Dighton não existem nenhuns caracteres chineses nela gravados.
Este médico diz ainda que, a defesa de que os barcos usados pelos chineses tinham um comprimento de quinhentos pés e 180 de largura que a armada era composta por vinte e oito mil marinheiros chineses não pode corresponder à verdade uma vez que barcos desta envergadura, seriam semelhantes às galés romanas, (que para quem não sabe são barcos compridos movidos a remos) que não atravessariam o atlântico por causa das marés, que, como se sabe influenciavam grandemente a rota destes barcos. Pelo que tudo parece indicar que tenha sido só com a invenção da caravela que os Portugueses tenham conseguido navegar nestes mares.
Outra das grandes questões prende-se com a alimentação que seria necessária levar numa viagem desde a China e para 28 mil homens durante 2anos em altos mares!
Bem, ambos os argumentos estão delineados aqui. Pensem o que quiserem, mas cá para mim prefiro continuar a imaginar o Camões por "mares nunca dantes navegados" a escrever poemas de amor! Mas isso sou eu que sou romantica hihi.
Chocolate

tradições de passagem de ano
Na mistura entre o rústico e o moderno. Como se de passado e presente se tratasse. O que muito se enquadra nestes dias que antecedem a passagem de ano.

domingo, 21 de dezembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Pablo Neruda
"Se não puderes ser um pinheiro,
No topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo,
Sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas."
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Desistir (ou não)
É necessário saber quando parar e repensar... Nos projectos de vida, e o que queremos para os próximos meses.
Foi isso que fiz e não gostei. Por vezes temos de saber quando desistir. É preferível deixar de parte a ilusão de que vamos conseguir mudar o mundo ou as pessoas. Porque não vamos. No fundo, poderemos apenas enganar-nos durante uns tempos pensando que estamos a fazer algo de bom para os outros, quando de facto o que estamos a fazer é apenas pensando em nós próprios. Será que se fosse apenas para o bem comum nos importaríamos tanto? Não. Queremos mudar o mundo e os outros porque sabemos que assim seremos mais felizes. Provavelmente à espera que nos percebam, que nos descubram. Estamos a ser egoístas.
Ok, vou deixar de falar no plural.
Eu esperava conseguir mudar o mundo (ainda não penso o mesmo?). E o que posso dar é o meu pequeno contributo. Não posso ignorar mais os meus instintos, há coisas que por mais que queremos que sejam assim não se podem moldar. Os sentimentos não se criam, sentem-se e pronto, tal como instintos repentinos. Os meus nunca me enganaram, mas eu tento seguidamente enganá-los. De que me serve um amor ou amizade idealizada se não é sentida? Se não há empatia e aquele friozinho na barriga ou o sentimento de que o tempo se tornou mais lento e que só estamos nós no mundo? Não serve de nada. Para que tudo o resto resulte isto tem de existir. E não existe timidez ou outra desculpa que aguente. Afinal, todos nos transformámos na presença de alguém que nos marca. Se isso não existe é porque não há sentimento.
Podemos racionalizar muito: aquela pessoa complementa-me espiritualmente, aquela é pura atracção e aquela tem a personalidade e carácter compatíveis com os meus... Qual a ideal? Bah, alguém sabe? Venha a racionalidade e escolha? Não dá certo, lamento. "Então?" Bem, então é seguir em frente e deixar o coração decidir! "Mas o coração faz parte de mim! É a mesma coisa!" Não é, quando metaforicamente falamos de coração sabemos que não comandamos um conjunto de emoções quando vemos a/o tal. E não falo de atracção física. São coisas muito distintas. É algo superior a nós e que nos faz querer continuar na presença dessa pessoa para além do tempo que dispomos. É olhar nos olhos e sentirmo-nos em casa sem querer desviar o olhar, é saber que há tanto por dizer e não nos conseguirmos expressar. É sonhar com essa pessoa, preocuparmo-nos, querer cometer loucuras por essa pessoa, sentir que é preciso apenas um abraço para o mundo cair aos nossos pés e sermos a pessoa mais feliz do mundo.
O resto?
O resto não interessa...
Está na hora de fazer um refreshment à minha vida...
Até já...
domingo, 2 de novembro de 2008
Equilíbrio

sábado, 25 de outubro de 2008
(re)nascer

Que posso observar devido ao luar
Procuro,
Rapidamente o Teu olhar.
As forças que nele habitam
São mais fortes que as espadas,
Olhos que me mostram
A beleza das muralhas.
O Teu reino é reconfortante
E é lá que eu quero estar.
Pois só assim eu saberei
Que existe a palavra Amar.
Teus olhos contêm uma vida
Que um dia eu conhecerei,
Pois sempre em direcção a Ti
Eu caminharei.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Arriscar
Então porque vê tanta impassividade e concordância?
Sinceramente uma das coisas que mais me irrita é a capacidade que temos de estar constantemente a queixarmo-nos. Como se o facto de o fazermos fosse mudar alguma coisa.
Procura-se espírito de iniciativa!
Claro que tomar decisões não é fácil (eu que o diga) e acho que não se importar muito com isso é coisa de gente crescida (o que não é o meu caso) mas como alguém me dizia é preciso não termos medo de arriscar e procurar ver o que se ganha em detrimento do que se perde. Porque, perder perde-se sempre algo. É inerente à nossa liberdade de decisões. Agora podemos tirar o melhor partido disto. :)
Vamos ter dúvidas do caminho que estamos a optar? Eventualmente muitas! Mas creio que vale sempre a pena correr o risco! :)
Se queremos que passem para a nossa margem do rio temos de mostrar que vale a pena correr esse risco. E vice-versa! :)
"Com efeito o reino dos céus é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles a um denário por cada dia e enviou-os para a sua vinha. Saiu depois pela terceira hora e viu outros, que estavam na praça, ociosos, e disse-lhes: Ide vós também para a minha vinha e tereis o salário que for justo. E eles foram. Saiu de novo pela hora sexta, e pela hora nona e fez o mesmo. Saindo pela hora undécima, encontrou outros que ainda por ali estavam e disse-lhes: Porque ficais todo o dia aqui sem trabalhar? É que, responderam-lhe, ninguém nos contratou. Ele disse-lhes: Ide vós também para a minha vinha. Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário começando pelos últimos até aos primeiros. Vieram os da hora undécima e receberam um denário cada um. Vieram por seu turno os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam também um denário cada um. Depois de o terem recebido começaram a murmurar contra o proprietário dizendo: Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós que suportámos o cansaço do dia e o seu calor. Respondeu a um deles: em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustamos? Leva pois o que te cabe e segue o teu caminho. Apraz-me dar a este último tanto quanto a ti. Não me será permitido dispor dos meus bens como me aprouver? Ou tu hás-de ter maus olhos por eu ser bom? Assim os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são chamados e poucos escolhidos" MT, 20, 1-16
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
O outro lado
E voltamos para casa, junto das rotinas que às vezes não parecem ter significado.
Esperamos...
sábado, 11 de outubro de 2008
Procurando
Deixa-me ficar aí, inerte enquanto estas lágrimas escorrem para o Teu colo.
Dá-me o Teu colo.
Prometo não pesar muito, pois vou deixar a minha alma a repousar a um canto.
Dá-me o Teu ombro.
Para que eu não Te possa olhar nos olhos mas ao mesmo tempo sinta o Teu calor.
Dá-me a Tua mão.
Para que eu sinta que alguém me ampara.
Dá-me os Teus braços.
Para que eu sinta pela primeira vez a segurança.
Dá-me um beijo na testa.
Para que eu sinta que Te importas comigo.
Dá-me o Teu amor.
Para eu saber que existo.
No fim de tudo o Amor permanece
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
História
A resposta a esta pergunta parece óbvia, mas será assim tanto? Eu acho que a diferença faz-se em pequenos gestos.
Aqui vai uma história.
Um senhor idoso depois de ter um AVC teve alta hospitalar e foi para casa. Ficou com um dos braços paralisados e com pouca força nas pernas. A esposa, deixou de trabalhar para cuidar dele. O senhor ficou acamado durante 7anos! Alternando a cama com a cadeira do seu quarto. Um dia a esposa morreu e os filhos, nora e genro passaram a cuidar dele: faziam-lhe o jantar, lavavam a roupa... Um dia, o genro disse-lhe: "é hoje que você vai sair da cama!". O idoso chamou-o de doido e disse que depois de 7anos na cama não seria agora com certeza que iria se levantar. Mas o genro teimou. E puxa daqui, agarra acolá, lá o levantou. E aos encontrões e a cambalear o idoso lá foi ajudado a chegar à porta do quarto. Qual a sua alegria quando viu a porta de entrada, o corredor!
Mas o genro tinha de trabalhar e levou-o de volta para a cama prometendo que sairia mais cedo do trabalho para o ajudar a andar mais um pouquinho. Mal o genro saiu, o idoso decidiu tentar sair da cama. Afinal já tinha esperado tempo demais! Cai da cama, rasteja e lá acaba por chegar perto da janela e espreita lá para fora. Que alegria ver o mundo! Começou a acenar às pessoas que passavam na rua. Os vizinhos que o conheciam de tantos anos de acamado desataram a gritar "é milagre!" e foram a correr chamar os filhos.
Este senhor nunca precisou de estar estes anos todos privado do que mais gostava. E aí podiam e deviam intervir os profissionais de saúde. A história é verdadeira e repete-se algures na porta ao nosso lado.
Sensibilidade e bom senso
De facto, o contacto com uma população muito carenciada fez-me ver um outro lado da sociedade que até agora não conhecia tão bem. E em alguns aspectos é mesmo muito diferente podem acreditar! No entanto, a maior dificuldade que encontrei nessas populações penso que é comum à com que nos cruzamos todos os dias no nosso meio: encontrei pessoas mergulhadas na solidão. E não estou a exagerar. A nossa presença e disponibilidade de as ouvirmos, por pouco que seja já nos valeram sinceros "muito obrigado". Também já choraram enquanto me contavam coisas pessoais. Profissionalmente, são momentos difíceis de gerir. Pessoalmente, são de grande gratificação e enriquecimento pessoal.
E questiono-me: "o que podemos fazer quanto a isso?"
Muita coisa.
Antes de mais a minha ainda curta experiência de voluntariado forneceu-me algumas estratégias para lidar com a situação. Também na faculdade as aprendi, embora numa perspectiva diferente do voluntariado como é óbvio. Mas cada momento destes é para mim único, não existem estratégias possíveis quando a pessoa abre a sua intimidade para nós.
Mas quanto à minha pergunta anterior, a resposta está em mostrarmos disponibilidade para com o outro. Por mais reduzido que seja o tempo que possuímos para um momento como esse, se formos sinceros e sensíveis à sua causa a pessoa vai perceber.
(re)começar
Bem, ele surge da necessidade relativamente recente de poder partilhar algo que poucos meus amigos entendem. E, por consequência não consigo expressar. Talvez depois lhes dê a conhecer esta parte de mim :)
Mas, sei agora que não estou sozinha! Uma data de gente partilha das minhas ideias, opiniões e esta descoberta de Verão foi das melhores coisas que me aconteceu.
Muita coisa mudou. E eu mudei. E isto faz-me pensar que não sou a única! Tive a sorte e privilégio de partilhar esta experiência com muita gente. E esta necessidade surge também daí. Destas janelas que se abriram e que me mostraram um horizonte cheio de oportunidades! (e não estou a falar do meu centro de saúde que se chama Horizonte looool)
Desde então tenho agarrado todos os momentos que me recordam estas experiências porque passei como se agarra a própria vida. Porque parte da minha começou aí.
E é por este turbilhão de sentimentos e emoções que me povoam que resolvi escrever este blog.
Não tenho a pretensão de transmitir algo mas gostaria de me expressar melhor e de dar a conhecer coisas que se passam nesta "cabeçita cheia de dúvidas"