sábado, 2 de maio de 2009

Além

O tempo passa implacável.
Um pouco de mim fica aqui, outro ali.
E sobre o manto da outra que nasce, ficam as memórias de um dia.
Sentimentos que emergem sempre em momentos de fraqueza como este, em que contemplamos a pureza e simplicidade.
Como se nos contagiasse e quiséssemos ser como tu.
Simplesmente tu.

Como se isso fosse fácil!
E largar tudo para trás só para te poder contemplar.

Vou-me deixar ficar mais um pouco aqui, para te ver a morrer e a nascer só mais uma vez, enquanto me embriagas com a tua luz, lânguida e sôfrega de memórias e recordações.